Bush - Meu amigo Lula, chamei-o para uma conversa muito séria que envolve o futuro da humanidade. Eu, como uma lider mundial, convidei, entre todas autoridades, somente a você para conversarmos, porque o seu país será a próxima potência mundial.
Lula - Sempre tive a certeza disto, porém agora com o que você diz, estou maravilhado!
Bush - Sabe Lula, enquanto estivemos no poder, sempre administramos muito bem o nosso país, pode comprovar pela vida que levamos. Por isso achei que deveria discutir sobre o assunto, quais a medidas a serem tomadas para fazer frente a criminalidade e mudanças que estão acontecendo no mundo. Devemos agir com muita justiça, dar exemplos de firmeza e comando.
Lula - Concordo e tenho agido desta forma... Qual a sua sugestão?
Bush - Para conter a violência no mundo temos que cortar o mal pela raiz. Meus cientistas fizeram um estudo e tudo começa pela "água", pois ela é a essência da Vida. Portanto, deveremos fazer um grande julgamento mundial aqui no meu país, porque exite pena de morte, onde o réu será a água.
Esse gringo está querendo me enrrolar, pensou Lula.
Lula - A água?...Por que julgar a água...Isto é ridículo.
Bush - Não Lula, veja quantas pessoas tem morrido com os raios que a chuva provoca?
Lula - O raio mata pessoas, mas ele é o responsável pela tranformação do oxigênio em Oxônio, que nos protege dos raios solares.
Bush - Veja Lula, quantas pessoas tem morrido nas enchentes em todo o mundo?
Lula - Mata sim, porém estas mesmas águas dão vida aos peixes, molham nossas lavouras e produzem alimentos.
Bush - Falando em peixes, olha a grande mortandade de peixes que tem ocorrido em todo o mundo, até mesmo no seu país.
Lula - Não posso concordar com isto. A mortandade de peixes é culpa da poluição e isto é culpa das indústrias.
Bush - Aí que está o problema. Como vamos condenar as indústrias? Elas que nos pagam os impostos. Na justiça não condenamos o fabricante da arma, condenamos quem acionou a arma.
Lula - Que complicação!...Tenho que consultar meus ministros.
Bush - Tomei a liberdade de fazer isto. Mandei meus agentes falarem com eles e todos chegaram a mesma conclusão: Se não condenarmos a água a população dirá que justiça é relativa, que somente defendemos os interêsses de alguns, que julgamos conforme o nosso ponto de vista e nossas leis não são justas. A justiça perderá toda a credibilidade.
Lula - Sabe que o problema é grave mesmo. Se condenarmos a água a morte, todos nós morreremos...acho que só Deus poderá nos ajudar... Quem sabe deveríamos perguntar ao Papa?
Bush - Já o fiz, chegamos a mesma conclusão. O Papa achou que seria inevitável a condenação da água, senão seus fiéis diriam que o pecado não existe e tudo depende do ponto de vista de cada um, de acordo com seu livre arbítrio. Então a existência da Igreja seria desnecessária.
Lula - Lá no Brasil temos muitas outras igrejas, vou perguntar para eles.
Bush - Também já o fiz, todos estão a favor da condenação. Os Espíritas acham que se não condenarmos, seus seguidores pensarão que o carma não existe. O carma é culpa que nós mesmos insistimos em assumir, que não somos julgados pelo que fizemos e sim pelo que realmente somos. Independentemente dos atos, os erros e acertos são exercícios da vida para elevação do nosso espírito.
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